O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) esteve no centro obstétrico do Hospital Viamão na última sexta-feira, 15, para conferir as instalações da unidade, reaberta no último dia 2 de outubro, após três anos de inatividade. A diretora do Simers, Anice Metzdorf, conversou com os médicos para saber mais sobre as condições de trabalho e o funcionamento da maternidade, que vai beneficiar mais de 1,2 mil gestantes cadastradas no Sistema Único de Saúde (SUS) do município, 24 horas por dia.
Para a diretora do Simers, a reabertura do serviço é uma vitória para a comunidade local, que há muito tempo aguardava por essa retomada. De acordo com dados do Núcleo de Obstetrícia do Simers, houve uma redução de 64 estabelecimentos com centros obstétricos no Rio Grande do Sul, entre janeiro de 2018 e agosto de 2024.
“A reabertura do centro obstétrico do Hospital Viamão traz esperança e melhores perspectivas para o futuro das gestantes e de suas famílias. Desde 2021, quando a maternidade fechou as portas, as mulheres precisavam procurar os hospitais de Alvorada, Cachoeirinha e Porto Alegre para dar à luz, sobrecarregando esses locais. O investimento na maternidade é crucial, especialmente em um momento em que o fechamento de outras unidades materno-infantil no estado tem preocupado o Sindicato Médico”, afirma Anice.
A maternidade do Hospital Viamão oferece partos de baixa e média complexidade, com os casos de maior risco encaminhados para instituições em Porto Alegre e Alvorada, conforme orientação da Secretaria Estadual da Saúde (SES). De acordo com informações do Instituto Maria Schmitt (Imas), que administra o hospital, foram contratados 12 médicos obstetras e nove pediatras, com expectativa de realizar 140 partos por mês.
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