A crise que afeta os hospitais geridos pelo Instituto de Cardiologia - Fundação Universidade de Cardiologia (IC-FUC) agora fará parte das pautas do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição do Ministério Público Estadual (Mediar-MP). A proposição foi feita pelo vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), em audiência de mediação solicitada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), realizada nesta segunda-feira, 2.
Com isso, a situação que afeta o atraso no pagamentos dos médicos e a qualidade na assistência à população atendida nos hospitais geridos pelo IC-FUC, em Cachoeirinha, Alvorada, Viamão e Porto Alegre, entra para o rol de temas conduzidos visando a conciliação, negociação, mediação e justiça restaurativa.
“Estamos acompanhando de perto os problemas enfrentados pelos quatro hospitais, com superlotação e falta de médicos para compor as escalas, devido aos atrasos que chegam a três meses no pagamentos dos médicos que atuam via pessoa jurídica. O Simers acredita que é fundamental a urgência na resolução deste conflito e acreditamos no diálogo”, destaca a diretora de Porto Alegre do Simers, Alessandra Felicetti.
A audiência também contou com a presença do procurador regional do Ministério Público do Trabalho, Marcelo Goulart; o procurador de Fundações do Ministério Público Estadual, Ruben Abruzzi; o gerente da do IC-FUC, Rodrigo Mendes Medeiros; os procuradores do Estado, Andréia Espiñosa e Lourenço Orlandini, a representante da Secretaria Estadual da Saúde, Carla Pertile, e da Prefeitura de Cachoeirinha, Rodrigo Silveira e Paulo Machado.
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