Idosos mostram que envelhecimento não tem nada a ver com inatividade
Os avanços da medicina permitiram o aumento da expectativa de vida ao longo das últimas décadas. Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, até 2050, o número de idosos no Brasil passará de 24,4...
Compartilhe
01/10/2016 09:00
Os avanços da medicina permitiram o aumento da expectativa de vida ao longo das últimas décadas. Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, até 2050, o número de idosos no Brasil passará de 24,4 milhões para quase 70 milhões.
Mas se há quem pense que terceira idade é sinônimo para doença e dependência, alguns idosos fazem questão de mostrar o contrário. Dança de salão, musculação, ioga, tai chi, aula de canto e encontros semanais para conversar e socializar com os amigos. Não são poucas as atividades que fazem parte da rotina.
Reunidos em grupos criados para os idosos, eles não deixam que o avanço do tempo seja um empecilho para seguir a vida – e com qualidade. O recado é simples: não dá para ficar parado ou esperar em casa enquanto os dias passam. É preciso manter a mente ocupada e estar ativo.
A médica Berenice Werle, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Rio Grande do Sul (SBGG-RS) concorda. “A troca de experiências de vida faz com que cada um deles valorize suas vivências e seja mais resiliente com as suas próprias limitações e dificuldades”.
Aliás, ela lembra que se manter ativo tem um significado muito amplo: é continuar com o papel desempenhado na família, não abandonar o contato com os amigos, ser curioso por novos assuntos, sonhar e fazer planos, praticar atividade física regularmente e, é claro, não deixar de lado os cuidados com a saúde.
[playlist type="video" tracklist="false" ids="21159"]
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.