SIMERS vai ao Hospital São Lucas/Puc após novo caso de violência na saúde em Porto Alegre
A violência volta a preocupar a categoria médica. Um homem foi morto e outro baleado em frente ao Hospital São Lucas da PUCRS. O novo caso acentua a cobrança por medidas do governo estadual e ocorre justamente um dia após o presidente do...
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24/08/2016 19:32
A violência volta a preocupar a categoria médica. Um homem foi morto e outro baleado em frente ao Hospital São Lucas da PUCRS. O novo caso acentua a cobrança por medidas do governo estadual e ocorre justamente um dia após o presidente do O Sindicato Médico do RS (SIMERS), Paulo de Argollo Mendes, reunir-se com o secretário estadual de Segurança Pública, Wantuir Jacini.
Argollo considera que as medidas prometidas pelo secretário precisam ser urgentemente implantadas. Uma das lutas da entidade é a melhoria na segurança nas unidades de saúde. Esse é o nono caso do ano de violência em unidade de saúde em Porto Alegre em 2016.
Dados: Em 2015, foram 33 ocorrências de violência no Estado, sendo 22 em Porto Alegre. O número mais que dobrou em relação ao ano passado, que teve 14 casos (8 na Capital). Os dados compõem monitoramento do SIMERS, com base em relatos e notícias da Imprensa.
Em 2016, o número subiu para 10 casos. Deste total, nove ocorrências aconteceram em Porto Alegre. Houve ataques a postos, como o da Cruzeiro, que teve de ser fechado devido ao nível da violência, com mortes e até mesmo disparos de metralhadora. Também houve tentativa de execução de um homem a tiros dentro da emergência do HPS. Outro exemplo do crescimento da violência foi a execução de um paciente dentro do Cristo Redentor.
Uma reunião na sede da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP-RS) entre SIMERS e Jacini definiu pelo desenvolvimento de um projeto de criação de um câmara temática destinada a cuidar das questões de segurança na saúde. O grupo de trabalho vai reunir integrantes do SIMERS e órgãos de segurança. Argollo reforçou as principais reivindicações: integração do videomonitoramento existente em diversos órgãos, instalação de botões de pânico, policiamento em cada unidade, aumento do efetivo da Guarda Municipal e até detectores de metais nos acessos.
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