O anúncio feito pelo governo gaúcho, nesta quarta-feira, 16, sobre o reajuste para os médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos (IPE Saúde), acendeu um alerta para o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). Para o presidente do Simers, Marcos Rovinski, a reposição apresentada não está completa.”O governo anunciou, exclusivamente, um aumento de 20% nas consultas no valor da consulta para pessoa física e para pessoa jurídica, bem como de 64,13% para as visitas hospitalares. Entretanto, ainda falta o reajuste dos procedimentos hospitalares, que estão defasados desde 2011”, destaca Rovinski.
O presidente do Simers explica que, na majoração das visitas, o médico que antes ganhava R$ 25,00 vai passar a receber R$ 42,00. Mas o pagamento para os partos, por exemplo, que representam menos de R$ 250,00 para os profissionais, continua igual. “O Projeto de Reestruturação do IPE garantiu R$ 140 milhões a mais para os médicos credenciados e nos foi prometido pela secretária estadual de Planejamento, Danielle Calazans, e pelo chefe da Casa Civil, Artur Lemos, que seriam para a recuperação dos mais de 12 anos sem reajuste", afirma Marcos Rovinski.
No final de julho, em reunião no Centro Administrativo do Estado, foi definido que Simers, Conselho Regional de Medicina (Cremers) e a Associação Médica do (Amrigs) fariam parte de uma mesa de negociação semanal com o governo. De lá para cá, foram realizadas reuniões periódicas com a direção técnica da autarquia, apontando quais os procedimentos mais defasados e que seriam contemplados com novos valores, incluindo cálculos do impacto no orçamento do IPE. A partir disso, a tabela com os novos valores seria encaminhada para aprovação e publicação no Diário Oficial do RS até o dia 31 de outubro, passando a valer já no mês seguinte.
“As três entidades médicas trabalharam arduamente nestas negociações e esperamos que o governo honre o compromisso assumido com a categoria, com um novo e completo anúncio da tabela a ser implementada em novembro”, diz o presidente do Sindicato Médico.
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