28/12/2016 13:32
A revolução que a tecnologia causa na vida das pessoas chega na área da saúde. De acordo com a pesquisa Jornada Digital do Paciente, divulgada no site Veja.com, realizada pelo Minha Vida, empresa que desenvolve produtos digitais relacionados à saúde, 94% das pessoas responderam que buscam informações sobre saúde na internet – por meio do Google ou em sites especializados. A televisão ficou em segundo lugar como fonte de informação sobre saúde, com 52%, e as revistas em terceiro, com 44%. Os jovens usam o “Dr. Google” com incidência maior do que os mais velhos e as mulheres mais do que os homens.
Ainda de acordo com o levantamento realizado com 3.800 pessoas, 78,3% dos entrevistados procuram informações sobre saúde na internet antes e depois de uma consulta médica. A prática é maior entre jovens e mostra que o paciente não se contenta apenas com as informações passadas pelo médico, mas busca informações que reafirmem esse posicionamento – as pesquisas acontecem, geralmente, após a consulta. Apesar disso, quando se fala de tratamento e medicamentos, felizmente a indicação médica prevalece.
Conteúdo feito para o paciente
Com a grande visibilidade do mercado virtual nos últimos anos, o blog é uma ferramenta recomendada ao médico, pois possibilita que pacientes e futuros pacientes interajam com ele, tirando dúvidas. O principal compromisso do blog com o público é a informação e a correção dos dados. “O médico, sendo uma autoridade no assunto, escreverá conteúdos pensando nas necessidades do paciente. Dessa forma, quando o usuário pesquisar, será o artigo do médico que aparecerá e não de uma pessoa qualquer”, destaca o CEO da empresa Kapital, agência especializada em marketing médico, Rodolfo J. Freire.
Freire ainda ressalta que um blog adequado seria aquele com conteúdo feito pensando no paciente. “Não se preocupe em usar uma linguagem informal e termos que não sejam técnicos. Quem vai ler seu conteúdo é o usuário leigo, ele não quer um conteúdo confuso.” Os resultados da pesquisa mostram a função empoderadora da internet, mas também ilustram como as pessoas confiam nessa fonte. No entanto, ainda é preciso cuidado ao procurar informações online, principalmente, no que diz respeito a doenças e tratamentos.