Na noite de quarta-feira,21, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), representado pela diretora Débora Espírito Santo, conduziu Assembleia Geral Extraordinária com os médicos desligados do Hospital de Tramandaí após o encerramento do contrato de gestão da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV). O encontro, realizado virtualmente, teve como objetivo atualizar os profissionais sobre o andamento da mediação judicial referente ao pagamento das verbas rescisórias e deliberar os próximos passos.
Durante a reunião, foi apresentado o panorama jurídico do caso, destacando que, embora a FHGV tenha reconhecido judicialmente o débito e iniciado o pagamento parcelado, deixou de quitar a parcela de abril e não apresentou garantias sobre o pagamento referente ao mês de maio.
A justificativa alegada pela instituição foi a escassez de recursos financeiros. Em nova mediação realizada no início de maio, sem que a FHGV apresentasse proposta concreta, o Simers propôs alternativas para a retomada dos pagamentos. Em resposta, a FHGV formalizou nova proposta com valor mensal reduzido, previsão de início dos pagamentos em 25/06, e inclusão de multa compensatória de 20% para as parcelas postergadas (abril e maio).
Com base na análise jurídica e nos esforços de mediação já empreendidos, os médicos deliberaram por unanimidade autorizar o Simers a seguir negociando com foco na redução do número de parcelas. O Simers seguirá acompanhando o caso de perto, mantendo seu compromisso com a defesa intransigente dos direitos da categoria e buscando a via mais eficaz para assegurar que os profissionais recebam os valores que lhes são devidos.
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