Os médicos clamam por segurança para exercer suas funções. “Anos atrás, se você usasse avental, jaleco e portasse um crachá, você tinha acesso livre em toda a extensão da rua. Existia um pacto de paz. O acesso ao posto era respeitado. Mas agora não há consideração com mais ninguém, nem mesmo com quem está aqui para salvar a vida da comunidade”, ressaltou o médico Marco Reicheit, que atende há 18 anos na UBS.
Marco reclama também da falta de visibilidade para o posto. “Se algum marginal entrar aqui, como já aconteceu diversas vezes, ninguém enxerga nada do que ocorre aqui dentro, porque fica muito escondido”, desabafa. O posto fica dentro de um colégio, escondido por trás de muros que chegam a ter quatro metros de altura.
Para a diretora do Simers Ariadene Duarte, o fato poderia ser resolvido com guardas no local. “Deveria ter um policiamento ostensivo nas regiões mais perigosas para médicos e pacientes. As policias têm de trabalhar em conjunto e a ação deve ser efetiva. Não há condições de ter só um porteiro para a segurança. É preciso que tenhamos proteção policial em tempo integral.”
Após a vistoria na UBS Aparício Borges, o Simers se deslocou para a UBS Vila Jardim, onde constatou mais problemas. Um deles tem a ver com o estado de conservação do local – cujo pátio está coberto de mato. O posto foi reformado recentemente, mas o descaso com a capina pode trazer prejuízos para a saúde de quem procura atendimento. O Simers oficiará a prefeitura a respeito.
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