Médicos do GHC realizam ato público nesta quarta-feira (29)
Os médicos do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) decidiram, em assembleia nesta terça-feira (28), suspender a greve prevista para quarta-feira (29). Em vez de paralisar os serviços, os profissionais optaram por realizar um ato público em frente ao Hospital Nossa Senhora...
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29/08/2018 08:34
Os médicos do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) decidiram, em assembleia nesta terça-feira (28), suspender a greve prevista para quarta-feira (29). Em vez de paralisar os serviços, os profissionais optaram por realizar um ato público em frente ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, às 12h.
A mobilização faz parte de uma série de ações devido à indefinição sobre a assinatura do acordo coletivo. A estimativa do Simers é de que as mudanças previstas no documento representarão uma economia anual significativa para a gestão do GHC.
A assembleia dos médicos foi realizada um dia após a audiência de mediação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Na ocasião, o desembargador Ricardo Carvalho Fraga sugeriu a negociação de um acordo parcial – o qual iniciaria concedendo as migrações de jornadas de trabalho para adequação dos horários. “Precisamos que o acordo seja chancelado imediatamente, pois ele reorganiza e regulamenta as jornadas de trabalho nos hospitais do GHC. O governo federal, através de subsidiárias como a SEST, mostra o descaso com os trabalhadores", destacou a vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil.
Uma nova audiência está marcada para o dia 6 de setembro, às 16h, também no TRT. Até lá, a direção do GHC se comprometeu em buscar a autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), em Brasília, para assinar o acordo.
O que diz o acordo
A assinatura vem sendo debatida entre sindicatos e direção há mais de um ano e meio e as negociações foram concluídas em maio deste ano. A proposta visa, entre outras medidas, regulamentar os contratos de trabalho de médicos e autorizar a migração de jornadas de trabalho para adequação de horários. A direção informou que necessita da aprovação da SEST para assinar o documento. Os odontólogos também fazem parte da ação.
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