Os médicos do Hospital Centenário, em São Leopoldo, continuam sofrendo com a falta de condições de trabalho e remuneração abaixo do contratado, sem previsão para normalização os pagamentos. Todas essas questões foram debatidas em assembleia na noite da última quinta-feira (21), no auditório do próprio hospital. Chama atenção que a prefeitura tenha cortado o pagamento apenas dos médicos que atendem na casa de saúde, criando um abismo entre profissionais da mesma área, no município.
Os problemas do Hospital Centenário, que é de responsabilidade da prefeitura, são recorrentes e se agravam a cada ano. Para piorar, os médicos souberam das mudanças olhando o contra-cheque, pois a administração não dialoga com o grupo.
Conforme a diretora do Simers Márcia Pires Barbosa é uma situação de desrespeito com os profissionais que se dedicam ao cuidado dos leopoldenses. “A primeira ação é cobrar transparência da direção do hospital que precisa documentar as ações e justificar o motivo do corte”, salienta Márcia. Além disso, uma nova assembleia será marcada para deliberar sobre ações junto aos gestores.
São Leopoldo é um município que tem gestão plena da saúde, e o Hospital Centenário é o único da cidade. Atualmente, possui cerca de 120 leitos.
O presidente do Simers, Marcelo Matias, irá se reunir com os médicos do Centenário dia sete de março para debater a questão.
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