MP convoca Gamp e prefeitura para esclarecer falta de medicamentos e insumos no HPS e HU de Canoas
O Ministério Público de Canoas reuniu na manhã desta sexta-feira (12), representantes do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp) e da Secretaria de Saúde de Canoas para uma audiência de esclarecimento sobre os problemas de...
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12/05/2017 16:22
O Ministério Público de Canoas reuniu na manhã desta sexta-feira (12), representantes do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp) e da Secretaria de Saúde de Canoas para uma audiência de esclarecimento sobre os problemas de gestão da empresa. O Sindicato Médico do RS (SIMERS), que fez as denúncias em nome do corpo clínico das instituições gerenciadas pelo Gamp, acompanhou o encontro.
O promotor de Justiça Marcelo Dossena dos Santos ouviu funcionários do Gamp, diretores técnicos do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) e Hospital Universitário (HU) e o diretor executivo do Gamp, Cassio Couto dos Santos. Questionados sobre a falta de medicamentos e outros insumos essenciais para a atividade médica e atendimento da população, os representantes admitiram a ausência dos itens em diferentes momentos desde que assumiram a gestão dos hospitais, em dezembro de 2016. Também informaram que a situação já está regularizada. O SIMERS tem relatos de que ainda há insuficiência de diferentes produtos.
A secretaria de saúde, Rosa Maria Groenwald, também se pronunciou, lembrando que em várias ocasiões sua equipe identificou medicações em quantidade abaixo do ideal. Para averiguar as condições de funcionamento, duas equipes fazem a fiscalização dos locais. Rosa revelou ainda que se houver necessidade, o município assumirá a responsabilidade na compra dos produtos, mediante acordo de repasse financeiro com a Gamp.
Apesar da afirmação do Gamp de que o desabastecimento de fármacos e outros produtos não prejudicaram a assistência, a vice-presidente do SIMERS, Maria Rita de Assis Brasil, esclarece que a demora na reposição pode ter afetado os atendimentos e cobra que a prefeitura exija o cumprimento efetivo do contrato estabelecido com a empresa. Recentemente, o SIMERS divulgou e entregou as autoridades competentes um dossiê com as informações coletadas que indicam as falhas na gestão do Gamp em Canoas.
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