Sem proposta efetiva, municipários mantêm greve em Cachoeirinha
No 44° dia de greve, os servidores municipais de Cachoeirinha votaram por manter o movimento. Centenas de trabalhadores, entre eles os médicos, participaram de assembleia geral na tarde de terça-feira (18) e rejeitaram a proposta da prefeitura sobre a compensação...
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18/04/2017 18:12
No 44° dia de greve, os servidores municipais de Cachoeirinha votaram por manter o movimento. Centenas de trabalhadores, entre eles os médicos, participaram de assembleia geral na tarde de terça-feira (18) e rejeitaram a proposta da prefeitura sobre a compensação de horas e a discussão sobre o pacote de leis que retiram direitos dos municipários.
Para o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), a retomada dos serviços foi prejudicada pelo Executivo ao não avançar nas negociações do pagamento dos dias parados mediante acordo de compensação. A atitude colocou em dúvida a disposição do governo em discutir cada uma das leis aprovadas pela Câmara de Vereadores de Cachoeirinha, no dia 24 de fevereiro.
A sugestão do governo municipal era suspender, pelo prazo de 60 dias, a vigência das leis. O período seria utilizado para debater cada ponto com a categoria, conforme tratado em reunião, no dia 13, com a mediação da Delegacia Regional do Trabalho.
Em relação a compensação das horas dos dias de mobilização, o secretário municipal de Governança e Gestão, Juliano Paz, afirmou que o Executivo pagaria apenas sete dias por mês. Considerando o período da paralisação, os valores levariam em torno de sete meses para serem quitados.
O funcionalismo considerou a proposição um desrespeito com os mais de 3.500 servidores de Cachoeirinha. Para o grupo, as mudanças apresentadas pelo governo não recuperam direitos perdidos pelos trabalhadores. A greve em Cachoeirinha é o maior movimento que o município já registrou na sua história de 50 anos.
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