Museu de História da Medicina do RS: bisneto e neto de Manoel José Pereira e Manoel José Pereira Filho se emociona com retratos datados de 1931
Medicina

Museu de História da Medicina do RS: bisneto e neto de Manoel José Pereira e Manoel José Pereira Filho se emociona com retratos datados de 1931

Diretor José Fossari e médico Luiz Augusto Pereira percorreram as dependências do acervo do MUHM, mantido pelo Simers, na manhã desta terça-feira, 9

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10/12/2025 10:07

Foto divulgação Ascom/Simers

O diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) José Fossari e o médico Luiz Augusto Pereira visitaram, na manhã desta terça-feira, 9, o acervo do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM), no bairro Partenon, em Porto Alegre. A instituição é mantida pelo Simers. Na visita, os médicos puderam contemplar obras do início do século 20 que retratam figuras importantes da história da Medicina gaúcha.

Os médicos foram recebidos no acervo pela historiadora e museóloga do Simers Angela Beatriz Pomatti. A especialista conduziu a visita e apresentou retratos que estavam no acervo do Hospital Beneficência Portuguesa de Porto Alegre. Recentemente, as pinturas foram levadas para o acervo do MUHM, onde ficarão armazenadas.

Uma das obras traz o retrato do comendador Manoel José Pereira, benemérito do Beneficência Portuguesa, e a outra é do seu filho, o médico Manoel José Pereira Filho, pesquisador pioneiro no combate à tuberculose e na área de imunologia, fundador do Instituto Pereira Filho. Eles são, respectivamente, bisavô e avô do médico Luiz Augusto Pereira, que ficou emocionado em rever os retratos pintados em 1931. “É muito importante preservar essas memórias”, comentou.

 

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A historiadora conta que a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre tem um pavilhão denominado Pereira Filho em homenagem ao médico. Outra figura histórica do Beneficência Portuguesa retratada no acervo é José Pereira Rojão. O retrato dele passou por uma restauração malsucedida e precisa de um novo restauro. Angela Beatriz Pomatti explicou que as obras não estavam armazenadas adequadamente e, por isso, foram concedidas ao acervo do MUHM em comodato por 20 anos, juntamente com uma imagem de São Pedro, padroeiro do Beneficência Portuguesa, produzida em 1870.

Foto divulgação Ascom/Simers

“Nós temos a guarda e a cedência desse acervo para utilizá-lo. Construímos um projeto para a Lei Aldir Blanc no valor de R$ 160 mil para restaurá-lo, só temos que aguardar”, explica a museóloga.

O diretor do Simers, José Fossari, conheceu as dependências do acervo e reiterou a relevância do trabalho realizado pela equipe que atua no local. “São peças que retratam a história da medicina no Rio Grande do Sul e por isso é fundamental que sejam preservadas”, pontuou.

 

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Tags: Museu de História da Medicina (MUHM)

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