O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) manifesta perplexidade e preocupação diante do Decreto Federal nº 12.681/2025, que fixa regras para o auxílio-moradia dos médicos residentes e ameaça as condições dignas de formação desses profissionais.
A norma determina que o benefício seja oferecido preferencialmente em moradia da própria instituição, e apenas quando esta não existir, será pago o auxílio-moradia equivalente a 10% do valor da bolsa. Historicamente, o valor pago é de 30%. Embora haja no texto critérios mínimos para as moradias, a medida pode ampliar desigualdades entre programas e coloca em risco o apoio financeiro de residentes que hoje recebem valores superiores, especialmente em regiões sem estrutura habitacional adequada.
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O Simers, que atua continuamente em defesa dos médicos residentes, considera inadmissível que mudanças dessa relevância ocorram sem diálogo com a categoria. Por isso, a entidade avaliará medidas judiciais para garantir a manutenção dos direitos e das condições vigentes, reafirmando seu compromisso com a valorização da residência médica e com a formação de qualidade no Rio Grande do Sul.
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