SIMERS alerta para impacto da troca da gestão de HPSC, HU e postos em Canoas na contratação de médicos
Atualizada em 26/11/2016
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26/11/2016 10:14
Atualizada em 26/11/2016
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) acompanha de perto a transição que ocorrerá em Canoas com a saída do Mãe de Deus da administração de dois hospitais e diversas unidades de saúde e entrada da Gestão de Saúde Focada em Resultados (Gamp). O SIMERS está preocupado com os impactos da mudança para os médicos que têm seus vínculos com o Hospital Universitário (HU), Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), Unidades de Pronto Atendimento e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) a partir de 1 de dezembro, quando assume a nova administração.
Na quinta-feira (24), o Sindicato se reuniu com o secretário da saúde de Canoas, Marcelo Bósio, representantes da Associação Educadora São Carlos (AESC) e da Gamp. Prefeitura e a nova gestora garantiram que os funcionários permanecerão com seus contratos, como prevê a licitação vencida pela organização social, e terão assegurados seus direitos trabalhistas. Ao mesmo tempo, Bósio comunicou a intenção da gestora em criar um Plano de Demissão Voluntária (PDV), cuja proposta será formalizada ao Sindicato nos próximos dias.
Informações que chegaram ao SIMERS apontam que a adoção do PDV serviria de estímulo para o desligamento dos médicos celetistas, que, na sequência, seriam contratados como Pessoa Jurídica, a chamada pejotização, forma de trabalho que retira direitos e fragiliza a relação com o empregador.
Diante dessas informações contraditórias, o SIMERS aguarda o documento oficial da Prefeitura Municipal de Canoas sobre os procedimentos da nova gestora, para logo convocar uma assembleia geral extraordinária com todos os médicos.
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