O Núcleo de Obstetrícia do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) tomou conhecimento, recentemente, de mais casos de Doulas que denigrem médicos e expõem em suas redes sociais conteúdos relacionados à atividade privativa destes profissionais, desconsiderando a previsão legal relacionada ao ato médico e prejudicar, ainda que de forma indireta, a saúde da população.
Cabe referir que o Simers não é contrário ao exercício da doulagem, desde que as profissionais respeitem o ato médico, especialmente porque todas as normativas relacionadas à atividade vedam a interferência na conduta médica.
Entende a entidade médica ser inaceitável que profissionais que dizem querer ajudar às mulheres durante o período gestacional e puerperal atuem extrapolando suas atribuições, interferindo no ato médico e, muitas vezes, por desconhecimento ou dolo, divulgando informações imprecisas e/ou inverdades, resultando em prognósticos equivocados ou em afirmações falsas sobre condutas exclusivas dos médicos.
Nesse contexto, o Sindicato seguirá atuando junto aos órgãos competentes, no intuito de impedir que determinadas Doulas sigam atuando e/ou interferindo no ato médico e induzam parte da população a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à saúde das gestantes e dos bebês.
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