De 2009 a 2015, o número de pacientes em tratamento contra o vírus da aids aumentou 97% no Brasil. Nesses seis anos, passou de 231 mil para 455 mil pessoas, retratando que o país dobrou o número de brasileiros que fazem o uso de antirretroviral. A doença ataca o sistema imunológico responsável por defender o organismo de doenças.
O Rio Grande do Sul também mostra dados assustadores: é o segundo estado com maior taxa de detecção de aids no país, com 38,3 casos para cada 100 mil habitantes. A região chega perto do dobro da média nacional, ficando atrás somente do estado de Amazonas, que constata 39,2 casos para cada 100 mil habitantes.
O tempo passou, as taxas de pessoas portadoras do vírus aumentaram e o perfil dos acometidos com a doença também mudou, assim como a prevalência na forma de contágio. A epidemia no Rio Grande do Sul começou com homossexuais (homens que mantinham relação sexual com outros homens) e com o grupo de usuários de drogas injetáveis que compartilhavam agulhas entre si. Depois passou para os heterossexuais: homens que transmitiam para suas parceiras. Agora o vírus circula entre gays (tanto homens quanto mulheres) e jovens. “Pesquisas atuais indicam um aumento entre os indivíduos que estão na adolescência e início da fase adulta porque não se previnem de maneira adequada, deixando de utilizar preservativo em toda e qualquer relação sexual”, ressaltou a infectologista Cynara Nunes.

O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.