Voltei a trabalhar quando minha filha tinha apenas um mês. Trabalhava o dia todo e o sentimento era de impotência por tentar conciliar o trabalho com cuidar de um bebê tão pequeno. Para não deixar meus pacientinhos na mão, acabei deixando minha filha sem a atenção necessária. E eu também, sem o repouso preciso. Hoje, minha filha está com seis anos. Eu sou oftalmologista pediátrica e, como somos poucos especialistas na cidade em que trabalho, nossas agendas estão sempre superlotadas. Cada vez que tenho que me ausentar do consultório, sofro pelos meus pacientinhos que estavam aguardando pela consulta, em média, três meses.
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