As inovações tecnológicas na Medicina, como a telemedicina, inteligência artificial e realidade virtual vieram para ficar. Contudo, a relação médico-paciente seguirá sendo fundamental. O paciente deve ser visto na integralidade, como uma pessoa que tem uma doença e que deve ser tratado. A qualificação, especialização deve ser contínua, mas sem perder a essência, estar sempre ao lado da pessoa que está acometida de uma doença. A afirmação é do vice-presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, e foi dita durante palestra que encerrou a Semana Acadêmica da Medicina da Ulbra (SAMED) 2021, realizada na noite da quarta-feira, 10, no formato virtual.
Tendo como tema “O que podemos esperar da Medicina no futuro?”, Marcos Rovinski dividiu o evento com o médico, dirigente da Amrigs e conselheiro do Cremers, Marcos André dos Santos, tendo o acadêmico da Ulbra, João Pedro Silva, como mediador. O SAMED deste ano foi realizado em três dias, cada um com um tema e convidados. O evento, que tem como premissa Medicina Fora da Caixa, foi encerrado na quarta-feira.
Marcos Rovinski fez uma reflexão onde abordou a evolução da Medicina nas últimas décadas, a criação de várias faculdades no país que transformam o Brasil em um recordista mundial em cursos, perdendo apenas para a Índia. Ele também citou os PLs que tramitam no Congresso e que, se aprovados, impactarão a categoria no futuro e os estudantes que se formam fora do Brasil, em instituições questionáveis, e tentam atuar no país. Ainda, a tentativa de vários profissionais tentarem se apropriar das atividades médicas, se constituindo em exercício ilegal da Medicina. Também comentou o trabalho que o Simers vem realizado em prol da categoria e que seguirá sendo intensificada nos próximos anos.
Por fim, deixou uma mensagem aos estudantes: “Os acadêmicos devem aproveitar o curso para se qualificar e se especializar. Mas não devem perder o contato com o paciente. Devem conversar com ele e tratá-lo. O paciente deve prevalecer em detrimento da doença. Esta deve ser tratada, e para isso a relação médico-paciente é e permanecerá sendo fundamental”, destacou Rovinski.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.