No segundo dia de paralisação dos profissionais da saúde, realizado em todos os hospitais da base do SINDIHOSPA, a lei foi cumprida: houve a manutenção de 30% dos serviços, além de atendimentos de urgência e emergência.
A população entendeu como justa a reivindicação dos profissionais de saúde. A falta de salário é um problema grave, inclusive para quem trabalha na área da saúde.
Desde julho, data-base do setor, busca-se a reposição da inflação acumulada, mas o sindicato patronal oferece pouco mais da metade do índice. A reposição da inflação anual soma 9,5% no caso dos médicos. O SINDIHOSPA sequer acenou com a garantia da aplicação integral do INPC para revisão de 2017. Até agora, a oferta foi de 5% de reajuste escalonado.
"Nós temos visto, em todos esses hospitais ligados ao SINDIHOSPA, uma saúde econômica bastante significativa. Nós temos aqui o Grupo Hospitalar Conceição. Eles compraram um grande prédio que vai ser administrativo, também estão construindo o Centro de Oncologia, isso tudo teve investimento de muitos milhões. Nós queremos, sim, que a saúde avance, que a tecnologia avance, que a população brasileira possa viver muito mais. Mas a expansão e o crescimento desses hospitais não deve ser à custa do trabalho nosso, que é cotidiano, destacou a vice-presidente do SIMERS, Maria Rita de Assis Brasil.
A vice-presidente garantiu que os profissionais de saúde estão abertos à negociação. "Estamos na esperança, no desejo, de que essa negociação vá adiante. Nós estamos sendo bastante transigentes, negociando o fracionamento desse salário, dessa reposição anual”, salientou Maria Rita. Mais informações sobre a paralisação e os serviços que estão sendo prestados à população clique
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