A paralisação dos médicos da Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul completou um mês nesta sexta-feira (3), ainda sem perspectiva de acordo. Somente os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos. Os médicos não recebem salários há mais de quatro meses e, na semana passada, o hospital apresentou uma proposta de quitação do mês de janeiro e de não atrasar mais as remunerações a partir de março. Os outros meses – setembro, outubro, novembro e dezembro – seriam quitados em 36 vezes.
Nessa quinta-feira, os profissionais de cinco especialidades – anestesistas, cirurgiões, pediatras, radiologistas e obstetras –, com auxílio do SIMERS, encaminharam uma contraproposta à instituição. No documento, os médicos pedem o pagamento de janeiro, o valor integral a partir de março e o saldo devedor em seis parcelas sem juros ou em doze parcelas corrigidas. A proposta será analisada nos próximos dias pela direção do hospital.
Dentro desse período, as negociações seguem em andamento, sem que ocorram avanços. A partir de dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), o SIMERS reforça que a Santa Casa recebeu cerca de R$ 1,4 milhão em valores atrasados do governo do Estado no final de janeiro, que deveriam ser utilizados para o pagamento de médicos e funcionários.
O movimento
Paralisados desde o último dia 3 de fevereiro – um mês após notificar o hospital dessa intenção –, os médicos de São Lourenço do Sul seguem mantendo os serviços de urgência e emergência. O movimento envolve especialistas de cinco áreas – anestesia, radiologia, pediatria, cirurgia e ginecologia. A medida só foi tomada após expirar o prazo de 30 dias da notificação encaminhada à direção da Santa Casa, no início de janeiro, na qual o SIMERS cobrava a regularização dos pagamentos, e para a qual não obteve resposta.
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