Pelotas: Simers questiona criação o curso de Medicina para população de assentamentos

A criação de um curso de Medicina voltado à população cadastrada no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e beneficiários de projetos de assentamentos acendeu um alerta para o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). Nesta terça-feira, 27, a entidade se manifestou contrária à iniciativa em nota na imprensa, bem como encaminhou ofício à reitora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Isabela Andrade, buscando esclarecimentos e, também, o retorno da instituição ainda durante a semana. 

De acordo com o diretor do Interior do Simers, Luiz Alberto Grossi, a entidade vê com apreensão a proposta, que seguiria os moldes da experiência da UFPel com as turmas especiais de Medicina Veterinária. Para o Sindicato é fundamental que o assunto seja debatido com os demais segmentos sociedade, incluindo os médicos, para garantir total clareza sobre o tema.

“O Simers é contrário a qualquer processo de expansão de vagas sem parâmetros e pressupostos que garantam qualidade à formação dos futuros médicos. Por isso, defendemos a manutenção do sistema de processo seletivo para instituições de ensino superior, sem que haja nenhum tipo de flexibilização”, afirma Grossi.

Confira a Nota: