Pelotas: Simers participa de reunião da Comissão de Saúde da Câmara
Os principais problemas na área da saúde da cidade de Pelotas – como as denúncias envolvendo os exames de pré-câncer da rede municipal, a superlotação no Pronto Socorro a crise econômica da Santa Casa – motivaram uma reunião na Câmara...
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31/07/2018 22:02
Os principais problemas na área da saúde da cidade de Pelotas – como as denúncias envolvendo os exames de pré-câncer da rede municipal, a superlotação no Pronto Socorro a crise econômica da Santa Casa – motivaram uma reunião na Câmara Municipal nesta terça-feira (31). O Simers esteve representado pela diretora Gisele Lobato.
No encontro, promovido pela Comissão de Saúde do Legislativo, presidida pelo vereador Marcos Ferreira (PT), participaram, além do Simers, representantes do Pronto Socorro, Santa Casa, funcionários da área da Saúde, Conselho Municipal de Saúde, Conselho Tutelar e outras entidades, além dos vereadores da comissão.
Os problemas de superlotação e de atendimento no Pronto Socorro e na Santa Casa foram justificados pelos seus representantes, que apontaram a queda no número de leitos e a falta de repasses estaduais como os principais motivos para o quadro caótico. Por outro lado, as entidades dos funcionários da área da saúde criticaram a gestão das duas unidades de saúde e a falta de condições que garantam um atendimento de qualidade.
A diretora do Simers ressaltou que a situação da saúde de Pelotas é muito grave. “Nós, médicos, estamos à frente dos pacientes quando temos que recusar os leitos. É inadmissível que os profissionais tenham que bancar os deuses e decidir quem deve ou não sobreviver”, salientou. Para Gisele, a situação não pode continuar e pediu maior empenho da administração municipal para mudar esse cenário. “Pelotas não entendeu que a população está mais pobre, está vivendo mais e que, por isso, são necessárias melhorias na estrutura da rede pública. Além da diminuição no número de médicos, não há interesse na renovação da sua quantidade. Eventualmente são feitos contratos emergenciais com custo maior para a Prefeitura para resolver temporariamente uma situação dura há vários anos”, reforçou.
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