Prefeito de Taquara dá mais uma prova de incapacidade para administrar a Saúde
A Luta

Prefeito de Taquara dá mais uma prova de incapacidade para administrar a Saúde

Não é de hoje que a prefeitura de Taquara demonstra incapacidade para gerir sua estrutura de Saúde. A gestão do prefeito Tito Livio Jaeger Filho, que em 2016 pouco fez para evitar que o Hospital Bom Jesus ficasse fechado por...

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06/04/2018 15:53

IMG_2085 Não é de hoje que a prefeitura de Taquara demonstra incapacidade para gerir sua estrutura de Saúde. A gestão do prefeito Tito Livio Jaeger Filho, que em 2016 pouco fez para evitar que o Hospital Bom Jesus ficasse fechado por uma semana, agora brinda a população com mais um fruto da inépcia: o Posto Central 24h da cidade apresenta graves problemas técnicos e administrativos. Durante uma visita à unidade, realizada nesta quinta-feira (05), o Simers constatou que até mesmo pequenas cirurgias e procedimentos são precarizados pela falta de materiais básicos. Os pacientes que precisam de cantoplastias, drenagem de abscessos e pequenas suturas podem ficar sem atendimento – pois há insuficiência de pinças, bisturis, cabos de bisturi, tesouras e tentacânulas. “Isso é uma comprovação da ineficiência técnica e administrativa”, destaca o diretor do Simers André Gonzales. Além disso, o quarto dos médicos plantonistas deixa a desejar. Os profissionais trabalham em regime de 12h e, eventualmente, de 24h. Mas não há cama, chuveiro e a torneira não funciona adequadamente. Tampouco há utensílios para uma refeição ou lanche. "Temos uma grave preocupação com a higiene desse local", aponta Gonzales. Ele ressalta, ainda, a falta de uma cama adequada para a equipe médica. “Existe somente um colchão no chão e um sofá." Normalmente, o Posto Central 24h atua com dois médicos durante o dia e um à noite – exceto nas segundas-feiras, quando conta com um médico a mais durante o dia. Por conta dessas condições, há relatos de profissionais que, para descansarem nos seus intervalos, puxam os colchões das próprias macas dos pacientes e as colocam no chão, ou que deitam na cadeira do dentista. "Quando não há outra opção para descansar, alguns médicos utilizam o próprio carro”, destaca Gonzales. Diante dessa situação, preocupado com a saúde dos taquarenses e da equipe médica, o Simers encaminhará ofícios para a Vigilância Sanitária Municipal, os Conselhos Municipal e Estadual de Saúde e o Cremers. A entidade médica também solicitou uma reunião com o prefeito para cobrar providências imediatas.
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