O presidente do Sindicato Médico do RS (SIMERS), Paulo de Argollo Mendes, foi ao Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), nessa segunda-feira (29), para verificar as condições de trabalho dos médicos e demais servidores após nova explosão de violência. Neste domingo (28), tiroteio deixou feridos e levou ao fechamento da emergência, devido a riscos para os profissionais e mesmo a população.
"Se continuar esta situação de risco no PACS, o serviço não pode continuar aberto", advertiu Argollo.
Nesta terça-feira (1 de março), assembleia dos médicos do PACS, na sede do SIMERS (Rua Corte Real, 975), às 19h, avaliará as medidas a serem adotadas. O presidente do SIMERS reforçou a "extrema gravidade" gerada pela violência crescente.
Para o dirigente médico, o prefeito José Fortunati "está fazendo um discurso para desviar a atenção". "É um deboche
ter apenas 200 guardas municipais em Porto Alegre, mesmo número de Novo Hamburgo. E não dá para terceirizar a segurança", alertou Argollo.
O presidente do SIMERS disse que pessoal da segurança, que deve estar sob responsabilidade principalmente da Brigada MIlitar (BM), precisa estar bem treinado, com preparo físico e em condições de enfrentar conflitos e proteger as pessoas. O dirigente citou que Porto Alegre precisa ter efetivo cinco vezes maior de guardas. "Mas o município fez concurso público para apenas 10 vagas", criticou.