O secretário da Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo do RS, Mauro Hauschild, e o secretário-adjunto da pasta, Egon Marques Kvietinski, receberam a comitiva do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), na tarde de quinta-feira(2). No encontro, foram tratadas questões referentes aos médicos do Instituto Psiquiátrico Forense Doutor Maurício Cardoso (IPFMC).
O presidente do Simers, Marcelo Matias, e o diretor da entidade, Rogério Cardoso, destacaram a falta de um diretor-técnico na instituição, entre outras questões, com a falta de médicos (em 2010 eram 40, hoje são oito) e a ausência de plantão para atendimento de intercorrências, tais como agitação psicomotora grave e risco ou tentativa de suicídio.
Após ouvir as demandas, o secretário afirmou que “diante do cenário da ausência momentânea de profissionais, foi feita uma parceria com o Hospital Vila Nova a fim de não deixar a instituição desassistida”. Para se tomar atitudes definitivas, no entanto, o gestor público argumenta que precisa ainda de uma análise mais profunda da situação.
Neste ensejo, o presidente do Simers destacou a necessidade de se pensar a longo prazo: “Nós estamos tratando de uma estrutura fundamental para o Estado. Então, ao se fazer um novo concurso, diante da aposentadoria próxima dos poucos médicos que lá atuam hoje, é importante que se tenha um olhar diferenciado para que não haja um desestímulo da categoria em ocupar estas vagas”, destacou Matias.
A respeito da solicitação para o cumprimento de uma carga-horária presencial, o secretário afirmou que este assunto está sendo tratado pela alta governança, que irá apresentar em breve uma proposta de teletrabalho no serviço público estadual. “Precisamos primeiro entender a diretriz que o governo vai dar para o tema”, enfatizou Hauschild.
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