O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcelo Matias, se reuniu nesta terça-feira, 2, com o prefeito de Novo Hamburgo, Gustavo Finck, e com a secretária municipal da Saúde, Betina Espindula. Na agenda, entre outras demandas da categoria, o Simers defendeu a abertura de concurso público e melhor remuneração para os médicos que atuam na cidade.
O encontro, que foi realizado no Centro Administrativo, teve como objetivo estabelecer um diálogo com a gestão municipal para costurar soluções em conjunto que possam beneficiar a saúde pública da cidade. O presidente da entidade médica ressaltou a importância da abertura de concurso público para a contratação de profissionais e da oferta de melhores remunerações aos médicos municipários.
“Quando os trabalhadores recebem melhores salários, a qualidade do trabalho também melhora”, destacou o presidente.
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O prefeito pontuou que, no momento, a terceirização dos serviços de saúde é o caminho que vem se desenhando como alternativa para o município. O presidente do Simers argumentou que a forma como a terceirização vem sendo praticada no Estado e no país não é efetiva, gerando gastos em vez de economia aos cofres públicos e precarizando o serviço médico.
“O que vem ocorrendo é uma quarteirização ou uma quinteirização. Temos visto muito disso, inclusive aqui na Região Metropolitana. As empresas acabam não pagando porque não recebem e isso gera escalas vazias e desassistência”, pontua o presidente.
Matias explicou que, em qualquer ponto da cadeia, pode haver falha de pagamento: a terceirizada principal não repassa porque não recebeu; a secundária não paga porque depende da outra; e, no fim, o médico não recebe. O resultado é que os prejuízos recaem sobre os profissionais e sobre os serviços, prejudicando os atendimentos e inviabilizando a continuidade do sistema.
Atuação de vereador
Outro tópico abordado na reunião foram os acessos do vereador Joelson Araújo em postos de saúde da cidade. No início do ano, Araújo invadiu os espaços de descanso dos médicos, que estavam no intervalo, fez vídeos e instigou a população contra os profissionais, provocando constrangimento. As imagens foram divulgadas nas redes sociais do vereador.
A secretária da Saúde reiterou que, atualmente, o vereador só entra na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no hospital acompanhado por algum funcionário da FSNH e também não acessa mais os espaços reservados aos médicos. O presidente reiterou que a postura do vereador é inadmissível e que as medidas cabíveis serão tomadas. O prefeito destacou que, mesmo o vereador sendo da sua base aliada, se houver qualquer ato irregular, o mesmo deve responder.
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