Residentes do Hospital Beneficência Portuguesa estão desde dezembro parados

Os residentes de radiologia do Hospital Beneficência Portuguesa fizeram uma série de denúncias contra o programa de residência médica oferecido pela instituição. Em reunião, no auditório do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), na tarde de  terça- feira (21), os médicos alegaram que o programa não corresponde ao exigido pelo Ministério da Educação (MEC). Afirmam que não contam com a orientação de preceptores, com a quantidade necessária de equipamentos para o exercício das atividades, além de confirmarem que desde o dia 1º de dezembro estão sem atividades no hospital. A partir do dia em que o a instituição se desvinculou da empresa responsável pelos exames de imagem e manutenção dos aparelhos de radiologia, no final do ano passado, os médicos estão parados. Por conta dessa situação, a direção do hospital se comprometeu em resolver a questão até janeiro, porém a promessa não se concretizou. Outras denúncias dos residentes são de que o programa não contaria com escalas e ameaças estariam ocorrendo com o objetivo claro de intimidar os médicos que desejam transferência. O SIMERS levou o assunto ao conhecimento d a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). O caso entrou na pauta da plenária da CNRM, mas como o eventual descredenciamento do programa é uma questão complexa, o tema será debatido novamente na próxima plenária prevista para 19 de abril. A entidade médica também oficiou o Hospital Beneficência Portuguesa.