Mais de 100 médicos que atuam em Canoas participaram de videoconferência convocada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), na noite desta quarta-feira, 5. O encontro virtual, conduzido pelo presidente da entidade Marcos Rovinski e pelo diretor Júlio Venzo, teve por objetivo a elaboração de estratégias que visam garantir os direitos dos profissionais da categoria na transição das empresas administradoras de unidades de saúde locais – Hospital de Pronto Socorro (HPS), no Hospital Universitário e na UPA Rio Branco.
Apesar de o secretário de Saúde do município, Maicon de Barros Lemos, garantir ter o valor necessário para os salários, em reunião realizada na segunda-feira, 3, a entidade médica busca, junto dos profissionais da categoria, meios de garantir a efetivação do pagamento das rescisões.
O Simers já tem agendada mediação junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT4) dia 12/01/2022 para resolver as rescisões. Também enviará ofício ao Ministério Público (MP) para dar ciência da situação e convocará assembleias com grupos de médicos divididos pelas instituições afetadas.
De acordo com o diretor do Simers, Júlio Venzo, a categoria médica demonstra grande preocupação em relação a qualidade do atendimento à população, já que falta de medicações e insumos são notadas em ambos os hospitais, justo em momento de recrudescimento dos casos de COVID. "Com a saída da GAMP e a morosidade das novas empresas em procurar os médicos para discutir as novas contratações, se avizinha um perigoso cenário de desassistência na saúde de Canoas", observa.
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