Rio Grande do Sul emite alerta com orientações sobre a febre amarela
O Rio Grande do Sul não registra casos de febre amarela desde 2009. Porém, como medida de precaução, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Governo do Estado do RS (Cevs/RS) emitiu um alerta epidemiológico sobre a doença, com...
Compartilhe
18/01/2017 16:26
O Rio Grande do Sul não registra casos de febre amarela desde 2009. Porém, como medida de precaução, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Governo do Estado do RS (Cevs/RS) emitiu um alerta epidemiológico sobre a doença, com orientações de controle da presença do vírus e de atualização vacinal da população.
A iniciativa é por conta do surto de febre amarela em Minas Gerais. Até a manhã desta quarta-feira, o Ministério da Saúde divulgou 184 possíveis casos da doença, sendo 37 casos prováveis, 53 óbitos suspeitos, e sete mortes confirmadas. O estado vizinho, Espírito Santo, indicou dois casos suspeitos. A população está em alerta e, em São Paulo, a procura por vacina triplicou.
A dose é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é enviada, mensalmente, para todo o país. A Secretária da Saúde do Rio Grande do Sul informa que os postos estão abastecidos e todos os que não estão imunizados têm acesso à vacina.
Fora de áreas de risco, as crianças devem tomar a primeira dose aos 9 meses de idade e um reforço aos 4 anos. Quem recebeu as duas doses, não precisa se vacinar novamente.
Pessoas que receberam apenas uma dose, devem tomar o reforço mesmo que sejam adultos. Quem nunca tomou a
vacina deve tomar a primeira dose e um reforço após 10 anos.
Em 2015, foram registrados nove casos de febre amarela silvestre em todo o Brasil, seis em Goiás, dois no Pará e um no Mato Grosso do Sul, com cinco mortes. Em 2016, foram confirmados seis casos da doença, sendo três em Goiás, dois em São Paulo e um no Amazonas. Cinco pessoas morreram em função da doença.
O que é a febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido por mosquitos. Ela provoca febre alta, calafrios, cansaço, dor muscular e de cabeça, além de náuseas e vômitos, podendo levar à morte se não for tratada rapidamente.
No Brasil, os casos são classificados como silvestre e urbano. Nos casos silvestres, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais hospedeiros. Pessoas normalmente são infectadas ao entrarem em uma área silvestre e serem picadas por um mosquito contaminado.
Na febre amarela urbana, o vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegyptii, mas nenhum caso é registrado no Brasil desde 1942.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.