A falta de definição para a quitação das remunerações em atraso dos médicos que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de São Leopoldo pode levar os profissionais a suspender os atendimentos. No início do mês de novembro, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) enviou ofícios à Secretaria Municipal de Saúde, bem como à empresa que faz a gestão da Atenção Primária, solicitando um cronograma de pagamentos e ainda não obteve retorno. O último pagamento que os profissionais receberam foi o do mês de setembro.
A coordenadora da Região Metropolitana do Simers, Gabriela Schuster, explica que já foi comunicado ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina (Cremers) sobre a situação que coloca em risco a assistência à população. “Reunimos os médicos em Assembleia Geral Extraordinária e a falta de respostas dos gestores mostra o descaso não só com os médicos, mas, principalmente, com a Saúde de São Leopoldo. Se não obtivermos resposta, uma mobilização é iminente”, alerta a diretora do Simers.
Com a AGE em aberto, o Simers volta a se reunir com os médicos na manhã desta sexta-feira, 29, para definir os rumos do movimento.
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