O atendimento no hospital deve ser interrompido por completo no próximo dia 9 de março, quando vence o prazo (também de 30 dias) dado pelos médicos de outras especialidades, que estão sendo forçados a paralisar os serviços devido à falta de condições de trabalho. Os profissionais denunciam que há ausência de medicamentos e equipamentos para o exercício da Medicina. A crise no hospital de Canguçu se estende há mais de 90 dias quando os demais funcionários iniciaram paralisações no atendimento. Há risco de fechamento do hospital, referência na região.
Risco de colapso
No início deste mês, o SIMERS fez um alerta de que o quadro de saúde do município poderá entrar em colapso. O Sindicato denunciou o descaso da Prefeitura com a situação do hospital, que enfrenta greve de funcionários e está com a UTI fechada desde agosto passado. Em reunião com o prefeito Marcus Vinícius Pegoraro, a diretora do SIMERS Gisele Lobato reafirmou a importância de que o valor repassado pela Prefeitura à instituição seja reajustado. Atualmente, o montante é de R$ 238 mil mensais. O mínimo necessário para a cobertura dos serviços médicos é R$ 370 mil.
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