Simers alerta e Prefeitura de São Lourenço do Sul decreta calamidade pública no setor hospitalar
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Simers alerta e Prefeitura de São Lourenço do Sul decreta calamidade pública no setor hospitalar

Entidade médica vem alertando as autoridades, desde o início do ano, sobre a crise da Santa Casa de Misericórdia e possível colapso no sistema

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28/07/2025 15:05

Simers fez diversas ações ao longo dos meses    Foto: Divulgação/Ascom Simers

A Prefeitura de São Lourenço do Sul decretou, nesta segunda-feira, 28, calamidade pública no setor hospitalar, devido à grave desassistência da Santa Casa de Misericórdia do município. O ato é mais um capítulo da crise que o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) vem denunciando há meses. A entidade, inclusive, é citada nas considerações para a assinatura do decreto. No dia 18 de julho, o presidente Marcelo Matias esteve na cidade, onde se reuniu com a categoria, a direção da instituição, representante da Câmara de Vereadores e com o prefeito Zelmute Marten. Foi nesse encontro com Simers que o chefe do Executivo se convenceu da necessidade de intervenção no hospital. “Marten se comprometeu, nesse dia, em assumir a regularização dos pagamentos dos profissionais”, destacou Matias.

Em fevereiro deste ano, o Simers iniciou uma mobilização contra a situação inaceitável enfrentada pelos médicos da Santa Casa de São Lourenço. Naquela época já eram quatro meses de pagamento em atraso, , além de ocorrerem rescisões sem a devida quitação. De lá para cá, o Sindicato seguiu enviando ofícios à Prefeitura, Câmara de Vereadores (onde houve várias audiências públicas), Conselho Médico do Rio Grande do Sul (Cremers) e a outros órgãos denunciando a situação. 

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Em março, os médicos decidiram, em assembleia convocada pelo Simers, suspender os atendimentos eletivos. Em seguida, devido à falta de pagamentos, 15 profissionais pediram rescisão. A Câmara de Vereadores, sensibilizada pelo movimento do Sindicato, autorizou a liberação de repasse emergencial de recursos à Santa Casa, como tentativa de frear o colapso total do hospital. O Devedômetro do Simers registra atraso de pagamentos desde outubro de 2024.

Em junho, após novo ofício da entidade, a Prefeitura decretou emergência em saúde. Dias depois, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) enviou técnicos para analisar a situação da Santa Casa. O Simers, que vinha solicitando essa intervenção desde fevereiro, acompanhou o processo e reiterou a necessidade de transparência, prestação de contas da direção hospitalar e responsabilização pelas dívidas acumuladas. De acordo com a Prefeitura, o Denasus vai realizar nova auditoria em agosto.

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