SIMERS alerta que saúde de Canguçu pode entrar em colapso devido ao descaso com o Hospital de Caridade
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) faz um alerta: o quadro da saúde de Canguçu, município na Zona Sul do Estado, poderá entrar em colapso em breve, devido ao descaso com a situação do Hospital de Caridade...
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10/02/2017 15:50
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) faz um alerta: o quadro da saúde de Canguçu, município na Zona Sul do Estado, poderá entrar em colapso em breve, devido ao descaso com a situação do Hospital de Caridade (HC), o maior do município. A instituição enfrenta greve de funcionários, está com a UTI fechada desde agosto passado e os médicos ameaçam parar pela falta de pagamento das remunerações.
Nessa quinta-feira (9), a diretora do SIMERS, Gisele Lobato, teve uma reunião com o prefeito de Canguçu, Marcus Vinícius Pegoraro, para falar sobre a instituição e conferiu as instalações do hospital. A UTI, com 10 leitos, está fechada há quase sete meses, deixando a população desassistida. Os médicos deram prazo até 9 de março para que a instituição quite remunerações em atraso que são desde o ano passado. Gisele também conversou com os funcionários grevistas e disse que o Sindicato é solidário e parceiro do movimento e que irá acompanhar o desenrolar das negociações.
“Encontramos o desmantelamento do hospital, que é referência cerca de 100 mil pessoas. Áreas nobres, com a UTI, estão fechadas, sem que haja uma preocupação com a saúde da população. O SIMERS é totalmente contrário com esse descaso e essa irresponsabilidade do poder público e da administração do HC”, afirmou a diretora do SIMERS.
Reunião com o Executivo
No encontro com o prefeito, o SIMERS reafirmou a importância de que o valor repassado pela Prefeitura à instituição seja reajustado. Atualmente, o montante é de R$ 238 mil mensais. O mínimo necessário para a cobertura dos serviços médicos é R$ 370 mil. O prefeito Pegoraro disse que está tentando obter mais recursos, mas acredita que poderá repassar, no mínimo, a inflação do ano passado, de pouco mais de 6%, o que seria um acréscimo em torno de R$ 14 mil. Pegoraro disse ainda que pediu informações aos gestores do hospital a respeito das finanças e disse que está verificando as possibilidades de solução. “Nossa maior preocupação é com a viabilidade do hospital. Estamos analisando todos os mecanismos possíveis”, disse. Também participaram do encontro o médico Paulo Porciúncula e a secretária municipal de Saúde de Canguçu, Míriam Neutzling.
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