SIMERS alerta que violência na saúde cresce 600% no começo de 2017
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SIMERS alerta que violência na saúde cresce 600% no começo de 2017

Novo caso de violência na saúde, desta vez no Hospital São Lucas da Pucrs, nesta quinta-feira (2), levou o Sindicato Médico do RS (SIMERS) a reforçar o alerta para a falta de segurança no setor. O ano mal começou e já...

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03/02/2017 13:09

Novo caso de violência na saúde, desta vez no Hospital São Lucas da Pucrs, nesta quinta-feira (2), levou o Sindicato Médico do RS (SIMERS) a reforçar o alerta para a falta de segurança no setor. O ano mal começou e já soma sete ocorrências, sendo cinco em Porto Alegre, aumento de 600% sobre os registros do mesmo período de 2016, que teve um caso, segundo levantamento do SIMERS. O volume de ocorrências deste ano representa ainda quase a metade do total de 2016, que teve 15 casos no Estado, com predomínio na Capital (12 ocorrências). O próprio São Lucas da Pucrs foi palco de um outro caso recente de violência. Em agosto de 2016, um homem foi executado a tiros em um dos acessos ao prédio.
hospital são lucas da puc violência 24 de agosto de 2016 homem morto Crédito Foto Divulgação Simers
Hospital foi palco da execução de um homem em agosto de 2016. Foto: Divulgação/Simers
O presidente do Sindicato, Paulo de Argollo Mendes, considera que é preciso uma ação imediata dos órgãos de segurança - tanto do município como do Estado. "Dois casos deste ano foram em frente ao Postão da Cruzeiro, com um homem executado e um ônibus incendiado", cita Argollo. Além disso, em algumas regiões a tensão é permanente, afetando o trabalho dos profissionais e o atendimento.
O SIMERS computa 69 registros desde 2014, sendo 47 em Porto Alegre. O ano de 2015 foi o recordista, com 33 casos (22 na Capital). O acompanhamento considera desde agressões verbais a físicas a profissionais à violência provocada por ação de criminosos. São ocorrências nas dependências internas e externas das unidades (postos de saúde, prontos atendimentos e hospitais) e nas proximidades dos locais.
Argollo lembra que o Sindicato já levou à Secretaria Estadual de Segurança Pública, Brigada Militar e Guarda Municipal (Capital) diversas sugestões de medidas. A entidade defende a instalação de câmeras de videomonitoramento e integração entre as existentes pertencentes a diversos órgãos e de detectores de metais no acesso aos locais. "Os serviços existem para salvar vidas e não para expor profissionais e pacientes a medo e violência", alerta o presidente do SIMERS.
Confira os números da violência na saúde levantados pelo SIMERS:
2014: 14 ocorrências ( 8 em Porto Alegre)
2015: 33 ocorrências (22 em Porto Alegre)
2016: 15 ocorrências (12 em Porto Alegre) - primeira ocorrência foi em 25/1
2017: 7 ocorrências (5 em Porto Alegre)
Total: 69 ocorrências, sendo 47 na Capital (*)
(*) Até 2 de fevereiro
Fonte dos dados: Notícias na Imprensa e comunicados ao Simers
Tags: SUS detector de metais Brigada Militar UPAs saúde hospitais postos atendimentos Secretaria Estadual de Segurança Pública

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