O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), por meio de sua diretora do Metropolitano, Daniela Alba, vem acompanhando com muita apreensão a calamitosa situação que se encontra o Instituto de Cardiologia - Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC), responsável pela gestão dos hospitais Alvorada, Viamão, Padre Jeremias e Cardiologia, abrangendo o atendimento especializado na Região Metropolitana e Capital. Os atrasos dos vencimentos dos médicos já superam dois meses nas instituições fora de Porto Alegre. Na capital, o salário de março dos médicos celetistas ainda não foi quitado.
Na reunião com os parlamentares Stela Farias e Adão Pretto Filho, ocorrida na noite de segunda-feira, 24, foi exposta a gravidade e os impactos junto à população, bem como a categoria médica. Segundo levantamentos feitos pelo Simers, os parcos recursos e até mesmo a inexistência afetam, também, as condições mínimas de desempenho do Ato Médico. No Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha, os profissionais que prestam serviço ao IC estão sem receber desde fevereiro. No Hospital de Viamão, o déficit orçamentário ocasionou o fechamento do serviço de Obstetrícia e Traumatologia.
O diretor do Simers, Jeferson Oliveira, que reuniu-se com os parlamentares, propôs a criação de uma frente ampla de trabalho com os deputados, a fim de criar interlocução com a Secretaria de Estado da Saúde, com o objetivo de uma solução definitiva a esta situação, por meio de uma reunião presencial entre todas as partes, já agendada para sexta-feira, 28. O Simers salienta que já procurou a presidência da FUC para abordar os problemas, que ficou de avaliar o inadimplemento e a falta de profissionais na escala. A entidade médica já oficiou o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) acerca da situação.
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