Na noite de quinta-feira, 13, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) se reuniu com médicos servidores do Estado para tratar das dificuldades no encaminhamento do Perfil Profissiográfico Único (PPU) para suas aposentadorias. A diretora Ana Lucia Coronel e as assessorias política e jurídica ouviram os relatos dos profissionais da saúde sobre a negativa na conversão do tempo especial em comum.
A principal reclamação dos médicos é a falta de critério para a negativa, uma vez que outros colegas que atuam nas mesmas unidades, tiveram seus pedidos deferidos. “Não é que a gente não concorde com a instrução. Não concordamos com os critérios aplicados, pois encaminhamos todos os documentos solicitados e ainda assim há a negativa sem nenhuma instrução de como devemos agir”, argumentam os profissionais da saúde.
“É importante termos os documentos em mãos para avaliar por qual motivo a perícia negou que houve atividade insalubre nos anos trabalhados. Dessa forma conseguiremos argumentar e tentar reverter essa decisão, já que a atividade médica se entende que é há exposição contínua a riscos”, afirmou a diretora Ana Coronel.
A partir dessa reunião, o Sindicato vai reunir os documentos que mostrem que há de discrepância e falta de critério na elaboração dos laudos. “Vamos elaborar um ofício e marcar uma reunião com os órgãos competentes para apresentar a situação e saber qual o posicionamento”, concluiu a diretora.
O Simers seguirá acompanhando os desdobramentos da questão para auxiliar os médicos e defender seus direitos.
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