Simers busca acordo com FHGV para médicos de Sapucaia do Sul
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Simers busca acordo com FHGV para médicos de Sapucaia do Sul

A situação do Hospital Municipal Getúlio Vargas, em Sapucaia do Sul, foi motivo de reunião nesta quinta-feira (21) entre o Simers e a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), administradora da instituição. Uma das preocupações é com o processo de triagem,...

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22/12/2017 14:25

A situação do Hospital Municipal Getúlio Vargas, em Sapucaia do Sul, foi motivo de reunião nesta quinta-feira (21) entre o Simers e a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), administradora da instituição. Uma das preocupações é com o processo de triagem, que vem sendo feito por um técnico de enfermagem – quando a norma do Ministério da Saúde exige que seja feito por profissional com graduação em enfermagem. A FHGV está trocando sua diretoria e, por isso, participaram do encontro tanto os atuais quanto os futuros administradores.

O Simers apresentou uma nova proposta para o acordo salarial entre os médicos e a instituição. Também entregou um documento que destaca as reivindicações dos médicos que atuam na unidade, como a contratação de seguranças e o conserto de equipamento de exame. Outro ofício entregue na reunião relata o que foi negociado com a antiga gestão.

“A fundação corrigiu o salários de todos os profissionais, mas os médicos, desde 2015, não recebem a reposição salarial. Essa vai ser a perspectiva maior para que a gente finalmente consiga ter um acordo coletivo dos médicos, que nunca se conseguiu consolidar desde que a fundação foi criada”, ressaltou a diretora do Simers, Clarissa Bassin.

Outros temas

A reunião também abordou algumas reivindicações dos médicos. Sobre o quadro de Médicos Rotineiros, a FHGV afirmou que ele está completo. “Na operação inverno, a gente contrata um médico a mais porque a procura por atendimento no hospital sempre dobra. Hoje, nós temos seis médicos rotineiros e mais um que faz o remanejo. O suficiente para a demanda. Se tivessem todos os 77 leitos ocupados, a média seria em torno de 12 pacientes por rotineiro – e nunca se chega a isso”, argumentou Juliane Dias, diretora de Assistência da FHGV.

Os diretores também informaram que o tomógrafo, que ficou queimado por duas semanas, voltou a funcionar normalmente.

A respeito da segurança, como a emergência está em obras, a direção realocou a entrada de pacientes, razão pelo qual os vigias ficaram um pouco mais distantes. Mas ressaltam que há um segurança contratado no local em que ocorre o atendimento propriamente dito.

Além do Simers, participaram do encontro Leandro Barcelos, diretor geral interino; Juliane Dias, diretora de assistência; e Gilberto Barichello, coordenador da controladoria e futuro diretor da instituição. Barichello assumirá a função oficialmente no dia 1° de janeiro de 2018.

Tags: Hospital Centenário

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