O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) encaminhou ofício à Prefeitura de Canoas nesta segunda-feira, 5, para saber informações sobre as demissões dos médicos que estão ocorrendo no Hospital Universitário (HU), sem o anúncio prévio sobre quem será a nova contratada para gerir a instituição. O pedido se dá em caráter de urgência ao prefeito em exercício, Nedy Vargas, uma vez que há o risco de desassistência à população.
Para o vice-presidente do Simers, Marcelo Matias, é fundamental não apenas para conhecimento dos profissionais, mas de toda a sociedade, quem será o novo habilitado para assumir a gestão do HU. E, principalmente, como será feita a transição, uma vez que já foi anunciado para 25 de setembro o encerramento da intervenção municipal junto ao hospital. “Queremos apurar essas informações, pois vimos que as recentes e mal sucedidas experiências de transição nas gestões dos hospitais de Canoas, tanto o HU como o de Pronto Socorro, colocaram em risco o atendimento à população. Sem falar que comprometem a qualidade da atuação dos médicos, diante da ausência da formalização dos contratos de trabalho em prazo hábil à estruturação mínima das escalas de plantão”, reforça Matias.
No documento, o Simers também questiona se a administração municipal vai garantir o recebimento integral das verbas rescisórias aos médicos dispensados. Além disso, se será apresentado um plano de contingência para assegurar a assistência no HU após o dia 25, a partir de novos vínculos de trabalho dos médicos, hoje vinculados à Fundação Educacional Alto Médio São Francisco (Funam).
“O Simers está à disposição da Prefeitura para discutir formas de continuidade dos atendimentos, visando mitigar os impactos de nova alteração de gestor no Hospital Universitário de Canoas”, afirma o vice-presidente da entidade médica.
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