A crise financeira enfrentada pelo Centro de Reabilitação de Porto Alegre (Cerepal), assim como e a necessidade urgente de regulamentar a compensação de jornada de trabalho, levou o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) a participar de uma agenda com a direção da entidade. O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira (23), quando a diretora sindical, Bruna Favero, e a coordenadora do Hub de Solidariedade, Scarlet Orihuel, foram recebidas pela presidente, Regina Rosa da Costa.
“Além de darmos conhecimento sobre a decisão dos médicos em autorizar o Simers a negociar com a entidade, foi muito importante conhecer de perto a realidade do Centro, que presta um trabalho fundamental a esses pacientes e que não pode ser interrompido”, afirma Bruna. Na oportunidade, o Simers comunicou sobre a decisão dos médicos que atua na Cerepal em dar início a uma negociação coletiva. O objetivo é regulamentar os aspectos trabalhistas que envolvem o atraso no pagamento dos funcionários.
De acordo com a presidente Regina, em seus 58 anos de história, a Cerepal vive uma das suas piores situações financeiras, com uma dívida trabalhista que chega a mais de R$ 560 mil. O que vem comprometendo a assistência aos 200 adultos e 350 crianças com paralisia cerebral, da Capital e de 23 municípios gaúchos. São mais de 7 mil atendimentos por mês, incluindo a reabilitação intelectual a pessoas com autismo e síndrome de Down.
Para reverter a situação, a entidade busca o reajuste nos repasses oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS), pode meio da Secretaria Municipal de Saúde.
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