Na segunda audiência de mediação solicitada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), para garantir a permanência da assistência no Hospital Beneficência Portuguesa, a Irradial afirmou que pretende manter as atividades da instituição, caso obtenha a contestação de compra favorável na Justiça. A afirmação foi feita na tarde desta terça-feira, 3, na sede do TRT-4, ao juiz auxiliar da vice-presidência Rodrigo Trindade, e ao procurador regional do Ministério Público do Trabalho, Marcelo Goulart.
"Também recebemos a notícia do sócio da Irradial, Carlos Rush, de que o Museu de História da Medicina será preservado, devido à importância histórica não só para os médicos, mas para toda a comunidade. Isso é um alívio para o Simers, mantenedor do Muhm e que existe no local desde 2007", afirma Alessandra Felicetti, diretora de Porto Alegre do Sindicato Médico.
Entenda o caso
Em 2022, a venda do patrimônio do hospital foi determinada pela Justiça do Trabalho para pagar créditos trabalhistas. Na época, a casa de saúde estava sob a gestão da Associação Beneficente São Miguel (ABSM). Houve proposta de compra por parte de uma empresa de Minas Gerais, a AFC Holding. A decisão foi contestada pela Irradial, por meio de um agravo de petição.
Hoje, o hospital que já contou com 170 leitos e o atendimento em diversas especialidades, está com as portas fechadas. No complexo, funcionam apenas o Muhm, a clínica de imagens da Irradial e a Vita Rim Clínica de Doenças Renais.
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