SIMERS cobra da Secretaria Municipal da Saúde soluções para a falta de segurança e condições de trabalho no PACS
Integrantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul participaram de reunião, nessa segunda-feira, 18, na Secretaria Municipal da Saúde, com o secretário Fernando Ritter, para apresentar as propostas dos médicos lotados no Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) referentes...
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18/04/2016 13:10
Integrantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul participaram de reunião, nessa segunda-feira, 18, na Secretaria Municipal da Saúde, com o secretário Fernando Ritter, para apresentar as propostas dos médicos lotados no Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) referentes às condições de trabalho e segurança.
Para a médica do PACS e diretora do SIMERS, Clarissa Bassin, as demandas de segurança envolvendo a presença de vigilantes e guardas municipais a prefeitura cumpriu. “Existem nove vigilantes em cada turno. No entanto, eles não ficam na sala de espera e não ficam no local onde deveriam ficar. Isso foi denunciado porque apesar de estarem lá, não estão cumprindo a função principal que é vigiar. Eles ficam internamente e não fiscalizam a parte externa ou a sala de espera.”
Outro ponto apresentado pela diretora do SIMERS é que não foi feito nada sobre a questão da organização interna do PACS. “Não se moveu uma palha, não se fez nada. O fluxo de atendimento de entrada de doente, a identificação, tudo aquilo que causa risco para o atendimento não foi modificado. O sistema de chamada continua sendo um microfone, para 20 pessoas utilizarem durante um plantão. O sistema de chamada que é uma questão de segurança e de identificação do doente na entrada também continua precário", destacou a médica.
“Das pautas como aquisição de um Raio X móvel, a prefeitura já disse que não vai comprar. A prefeitura não tem previsão de concurso público para chamar novos médicos. O secretário pretende extinguir a empresa terceirizada de serviço médico, mas não há médico o suficiente para repor esse quadro. A falta de informação e a irresponsabilidade da prefeitura em passar as informações é tanta que eu estou no PACS desde 1997 e não tinha conhecimento da existência do botão de pânico no local. Nem sabia que existia”, concluiu Clarissa.
Também participaram da reunião o diretor do SIMERS Jorge Eltz, e os médicos Luiz Maratia, Fernando Quartiero e Maria de Lourdes Kafruni.
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