SIMERS cobra medidas de segurança do Comando da Brigada Militar de Gravataí
Corporação deve intensificar as rondas na região da UBS São Judas Tadeu
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24/11/2016 17:41
Corporação deve intensificar as rondas na região da UBS São Judas Tadeu
A diretora do SIMERS, Gisele Lobato, esteve presente na reunião. Foto: Divulgação/SIMERS
Depois dos relatos de insegurança vivenciados pelos profissionais e pacientes da Unidade Básica de Saúde (UBS) São Judas Tadeu em outubro, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) se reuniu, na tarde desta quinta-feira (24), com o Comando da Brigada Militar de Gravataí para buscar soluções.
A reunião aconteceu no 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Gravataí. O subcomandante Capitão Ricardo Yodoya aproveitou a momento para explicar como funciona a unidade e se colocou à disposição para ajudar. No ofício entregue, o Sindicato cobra uma atuação conjunta com a Guarda Municipal e que as rondas sejam intensificadas.
A primeira solução proposta foi o estreitamento dos laços entre os profissionais da UBS e os policiais. A ideia é que exista uma relação mais próxima e rápida. “Depois dessa reunião, faremos um novo encontro com um representante do 17º Batalhão para aproximar mais a Brigada Militar do posto e de quem atua nele”, explica a diretora do SIMERS, Gisele Lobato.
Além disso, o subcomandante também se prontificou, dentro das limitações da equipe, em incluir a região da UBS São Judas Tadeu no percurso das rondas realizadas pela equipe, com visitas ao local e conversas com os colaboradores.
Para entender o caso
No dia 11 de outubro, a UBS São Judas Tadeu foi invadida por quatro homens armados. Eles ameaçaram os profissionais e pacientes que estavam no local e levaram seus pertences. Hoje, os 33 funcionários trabalham com medo da violência e não se sentem protegidos.
Além da ausência de guardas, o SIMERS questiona o Poder Público sobre a falta de um botão de pânico, que facilitaria o pedido de socorro. Também é necessária a instalação de câmeras de vigilância e de uma atuação integrada entre Guarda Municipal e Brigada Militar, que agilize e auxilie o atendimento das ocorrências no município.
Trata-se de uma questão urgente. Segundo levantamento feito pelo Sindicato, entre 2014 e 2016 foram registradas 62 ocorrências de violência em postos de saúde e hospitais do Estado.
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