SIMERS cobra providências para que médicos de Torres não sofram cortes salariais
Em reunião realizada na quarta-feira (14), na Secretaria Municipal de Saúde de Torres, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) apontou alternativas para evitar que profissionais da categoria sejam penalizados com cortes salariais.
Compartilhe
15/12/2016 16:26
Em reunião realizada na quarta-feira (14), na Secretaria Municipal de Saúde de Torres, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) apontou alternativas para evitar que profissionais da categoria sejam penalizados com cortes salariais.
O problema acontece por força de interpretação de texto legal, que define o salário do prefeito como teto remuneratório para servidores públicos. No caso de Torres, o impasse ocorre com médicos que acumulam, licitamente, dois cargos públicos. Na soma dos valores mensais, o total é superior ao recebido pelo chefe da administração municipal.
Na interpretação do Sindicato (já respaldada em precedentes definidos pelo Superior Tribunal de Justiça), se o profissional possui o direito de ter dois vínculos públicos, ele deve ter assegurado o recebimento por ambos. O entendimento é de que os salários deveriam ser considerados de forma isolada e não como uma soma.
“Com esse limitador do teto mesmo para quem possui dois vínculos, pode ficar mais difícil para o município fazer a contratação de médicos. Sobretudo os especialistas, que encontram ofertas melhores em outros locais. Considerada a carência que a cidade já sofre, a questão preocupa ainda mais”, destaca o diretor do SIMERS, André Gonzales.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.