O Simers realizou, nesta sexta-feira (15), uma vistoria na UPA localizada na parada 36, em Viamão, e constatou uma série de irregularidades. Entre elas estão a falta de medicamentos e de condições de trabalho, problemas na escala de plantão e até assédio contra os médicos.
Os diretores Marcos Rovinski e Filipi Becker conversaram com os médicos e ouviram relatos preocupantes. Além da falta de profissionais para atender a demanda de pacientes, os médicos também enfrentam a falta de insumos e condições de trabalho. Muitas vezes não há sequer material de higiene. Foram colocadas cadeiras para pacientes em frente aos consultórios, como forma a pressionar os médicos a atenderem mais rápido.
Muitos medicamentos básicos estão em falta, como dipirona, plasil, seringas, abaixador de língua e material para sutura em cirurgias. Além disso, os médicos relataram supostos casos de assédio moral que teriam sido praticados pelo gerente administrativo da UPA, Fabrício Ollermann.
Em conversa com o gerente administrativo, ele reconheceu a falta de medicamentos e insumos, e justificou pela ausência de repasses do governo estadual. Disse que os profissionais não foram tratados de forma desrespeitosa e afirmou que irá retirar as cadeiras colocadas em frente aos consultórios.
O diretor Rovinski disse que os problemas são graves e que o sindicato vai acionar a Prefeitura de Viamão para que melhore as condições da UPA. “Comprovamos todas as informações que recebemos. Os médicos fazem seu trabalho dentro das possibilidades e da melhor maneira possível. Queremos que a administração não permita eventos que desqualifiquem o trabalho dos profissionais. O Simers exige respeito ao médico”, afirmou.
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