Simers defende condições adequadas de trabalho e valorização dos médicos

Profissionais que estão trabalhando exaustivamente para atender às demandas geradas pela pandemia do coronavírus e salvar vidas, os médicos estão enfrentando, em vários locais, recorrentes dificuldades devido à falta de insumos, equipamentos, medicamentos, estrutura, acomodações e, lamentavelmente, até atraso ou falta de pagamento dos seus vencimentos. O Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul) atua, desde sempre, pela valorização dos médicos e em defesa de adequadas condições de trabalho, missão que ganha amplitude neste momento de grave crise na saúde.

“Os médicos são cidadãos, profissionais, filhos ou pais e mães. Eles se arriscam e arriscam as suas vidas e a de seus familiares para honrar a escolha de salvar vidas e promover a saúde à população. Isso precisa ser reconhecido e ponderado, principalmente por aqueles que podem se manter protegidos em local específico, com EPIs e salários em dia. O médico não precisa ser obrigado a trabalhar, ele trabalha”, afirma o presidente do Simers, Marcelo Matias.

Para o dirigente, é preciso destacar que os médicos atuam de forma voluntária em vários momentos de sua trajetória profissional, especialmente quando são acionados para atendimentos de urgência e emergência na madrugada ou em dias de folga - quando elas existem. “Essa falta de rotina e esse comprometimento com a vida das pessoas fazem parte da vida desse profissional, que não precisa ser obrigado a trabalhar, mas espera que seu trabalho seja respeitado e valorizado”, complementou Matias.

O Simers parabeniza e apoia propostas que preveem reconhecimento aos profissionais que estão na ativa durante a pandemia. Os projetos que tratam de abonos aos médicos da linha de frente do enfrentamento à Covid-19 e adicional aos médicos que precisam de assistência pós-Covid são algumas das matérias defendidas insistentemente, junto aos Legislativos e Executivos, pelo Sindicato Médico do Rio Grandes do Sul.

Oportunidade de trabalho com condições cabíveis, segurança, proteção e salários adequados são prioridades legítimas, que simplificam e agilizam processos de contratação. Não há necessidade nem justificativa para projeto de lei ou de gestão que determine a obrigatoriedade do trabalho médico.

O Simers está permanentemente em alerta para defender os médicos e ressalta que, em qualquer situação dessa natureza ou outros casos que possam envolver o profissional ou sua condição de trabalho, a informação pode ser repassada pelo telefone (51) 3027-3737 ou pelo e-mail denuncia@simers.org.br