SIMERS divulga dossiê sobre descaso com a saúde de Canoas
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) exige que a prefeitura de Canoas tome atitude em relação aos problemas na administração do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), que desde dezembro passado, está...
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05/05/2017 16:19
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) exige que a prefeitura de Canoas tome atitude em relação aos problemas na administração do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), que desde dezembro passado, está à frente da gestão do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), Hospital Universitário (HU), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Caçapava e Rio Branco e Centros de Atendimento Psicossocial (CAPs) Recanto dos Girassóis, Travessia, Amanhecer e Novos Tempos. A gravidade do cenário é uma preocupação do Sindicato, que tem acompanhado e denunciado para os órgãos competentes. O registro de ações e ocorrências feitas pelo SIMERS está registrado em dossiê produzido pela entidade.
Desde que assumiu a gerência dos estabelecimentos, em dezembro do ano passado, o GAMP falha com pagamentos de funcionários, com a manutenção e reposição de materiais, insumos e medicamentos, bem como promove a precarização nas contratações de médicos. Para piorar a situação, a prefeitura municipal, responsável pela contratação e fiscalização do atual gestor, não toma as providências necessárias para garantir a assistência da comunidade canoense e de outras cidades que utilizam os serviços prestados pelo GAMP.
O descaso com a situação é alarmante. No HPSC, que é referência para mais de 130 municípios, é precário o abastecimento de medicamentos básicos, antibióticos e analgésicos, que faltam em certos períodos, o que coloca em risco a vida dos pacientes. Tal desassistência resultou em ocorrência policial, feita pelo SIMERS, após vistoria. O caos no atendimento também faz parte do cotidiano dos profissionais e pacientes atendidos nas demais unidades de saúde administradas pelo grupo.
Com base em denúncias feitas pelo SIMERS, a promotoria da Infância e Juventude de Canoas ingressou, nesta sexta-feira (28/04), com ação civil pública na Justiça contra a prefeitura de Canoas, em função da desassistência existente no HSPC e HU. A medida, que tramita em segredo de justiça, visa, em caráter de urgência, que os gestores assegurem condições para o atendimento à população.
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