Simers e CFM reúnem-se com diretoria médica do Hospital Fêmina

O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) Marcelo Matias e o Conselheiro Federal de Medicina Titular pelo Rio Grande do Sul Carlos Sparta reuniram-se com a diretoria do Hospital Fêmina, além de ginecologistas e preceptores do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), ambos integrantes do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Essa é a quinta reunião organizada pelo Simers sobre o tema. Os residentes do Fêmina não puderam comparecer ao encontro.

Com previsão de migração do Serviço de Ginecologia do Conceição para março, os profissionais temem pela desassistência à população, visto que com a extinção deste recurso no hospital da Zona Norte, cidades do entorno, e que já enfrentam problemas, tais como Alvorada, Cachoeirinha, Viamão e Canoas, poderão enfrentar dificuldades para ter acesso aos serviços, visto que geograficamente o Fêmina fica mais afastado destas cidades.

Aos dirigentes das entidades médicas, os diretores médicos do Fêmina afirmaram que a transferência seguirá sendo realizada. O Simers alegou diversas condicionantes, entre elas a previsão de migração das operações do Fêmina, prevista para até o fim desta década, ocorrer e, diante disso, não haveria necessidade de um esforço administrativo e estrutural tão complexo como esse.

O Simers irá realizar agendas nas esferas estadual e federal, junto aos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, além de levar ao conhecimento da Comissão Estadual de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado. “O Serviço de Ginecologia e a Residência completaram, em 2024, 50 anos de existência. Manter esse serviço no Conceição é ter respeito com os precursores dessa obra e, também, consideração com os profissionais e residentes que lá executam suas atividades. Além disso, há potenciais riscos desta modificação de local, isto porque afasta das cidades vizinhas e da população da Zona Norte um serviço de excelência”, salienta Marcelo Matias.