Após o comunicado oficial por parte da administração do Hospital Campina (HC), de Campina das Missões, na região Noroeste do estado, citando que iria haver o encerramento das atividades do Centro Obstétrico da Instituição, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), por meio do diretor da Fronteira Noroeste, Ricardo Severo, integrante do Núcleo Simers de Obstetrícia, buscou, ao longo dos últimos meses, informações acerca do movimento que visava a descontinuidade da maternidade, que já operava em sua maioria por parto via particular ou convênios.
De acordo com a Administração, o hospital está passando por uma profunda crise financeira, e que não havia como dar seguimento com a maternidade local, sendo necessário o encaminhamento de partos e consultas para cidades vizinhas. O Simers, por sua vez, questionou uma série de informações, que foram discutidas em reunião, ocorrida na noite de quarta-feira,04, com a diretoria do Hospital Campina.
A fim de evitar a descontinuidade dos serviços obstétricos no HC, o Simers, em conjunto com o hospital, vão criar um plano de manutenção econômica, além de parcerias para a realização de estudos financeiros que visam a recuperação do hospital, além da renovação do Alvará Sanitário, junto ao Governo do Estado, para reabilitar o Hospital a executar partos e procedimentos correlatos. A partir de agora, com a interrupção do processo de extinção, os atendimentos às gestantes serão continuados, apenas, para planos de saúde e privados. O Pronto Atendimento e as cirurgias gerais seguirão sendo atendidos via SUS e convênios.
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