O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e o Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (Muhm) parabenizam o médico gaúcho Flávio Kapczinski, eleito membro titular da Academia Nacional de Medicina, no dia 18 de maio. Ele ocupará a cadeira de número 53, cujo patrono é o renomado psiquiatra forense e um dos criadores do laudo pericial, Heitor Carrilho. A posse vai ocorrer no dia 18 de agosto, no Rio de Janeiro. “Fazer parte deste seleto grupo de imortais merece todo o nosso aplauso, pois é o reconhecimento a uma carreira sólida na Medicina e em prol da Saúde”, reforça o presidente do Simers, Marcos Rovinski.
Kapczinski é professor do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade McMaster, no Canadá. É Membro da Academia Brasileira de Ciências e Academia Sul-Riograndense de Medicina, cujo trabalho sobre transtorno bipolar é reconhecido mundialmente, com 570 artigos científicos internacionais publicados e mais de 40 mil citações — considerado uma das mentes científicas mais influentes do mundo pelo o sistema Clarivate Analytics.
De acordo com o médico recém empossado, ocupar essa cadeira traz uma grande responsabilidade, em meio a uma crise mundial no que se refere à saúde mental da população, agravada pela pandemia de COVID-19. “É crucial defender o papel do médico no sistema de saúde mental, assegurando que as pessoas com transtornos mentais recebam o cuidado adequado, o respeito aos seus direitos e uma abordagem humanizada. Dessa forma, saber que eu seria o próximo a ocupar a cadeira 53 me trouxe grande alegria, mas, também, grande senso de responsabilidade”, afirma.
Ele também destaca a importância do incentivo à pesquisa científica nessa área, para a conscientização sobre o tema, a luta por políticas públicas efetivas e o combate ao estigma associado aos transtornos mentais. “A busca por avanços no conhecimento da saúde mental, incluindo diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos psiquiátricos, é fundamental para aprimorar os cuidados oferecidos aos pacientes e desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes”, ressalta.
Academia Nacional de Medicina
A Academia Nacional de Medicina foi fundada em 1829, no reinado de Dom Pedro I, com o objetivo de contribuir para o estudo, a discussão e o desenvolvimento das práticas da medicina, cirurgia, saúde pública e ciências afins, além de servir como órgão de consulta do Governo brasileiro sobre questões de saúde e de educação médica. Ao longo dos anos, a academia passou por momentos de expansão e reconhecimento.
Ao longo de sua trajetória, a Academia Nacional de Medicina se tornou um importante ponto de referência para a comunidade médica brasileira, proporcionando um espaço para o intercâmbio de ideias, discussões científicas e colaborações entre profissionais de destaque. A instituição continua a desempenhar um papel fundamental na promoção da excelência médica, na defesa da saúde pública e no avanço do conhecimento científico no Brasil.
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